1/31/05

Eu sei que não é bonito gozar com a família... mas é complicado ter uma avozinha que arrota como um trolha a seguir à feijoada do almoço.Então desde que está sem dentes... como o ar circula ali livremente a coisa adquire uma acústica ainda mais aterradora.Acho que há menos ruído no Aeroporto de Lisboa do que quando ela vem cá almoçar. Eu já lhe pedi para fechar os lábios, mas...coitadinha. É da colite.
E como é um alminha pura de vez em quando ainda pergunta: "Vocês nunca mais me levaram àquele restaurante. Ai, que saudades daquele esparregado!!!"
Tão querida...


Para quê fazer uma tese final de curso? Expliquem-me. Ainda por cima ter de defendê-la perante um júri. Quer dizer... à partida já estão a desconfiar de nós! Além de que no sistema judicial português nem sequer há júris...então porque é que eu tenho de levar com três?

- Meretíssimo, o caderno de 300 páginas declara-se inocente das acusações de plágio; de ir contra as normas da A.P.A.(American Psychological Association) bem como do facto de a amostra não ser representativa da população e dos resultados obtidos não terem nada a ver com as hipóteses a priori. A monografia está de facto uma merda...mas foi sem querer.



No meu bairro o comércio tradicional transpira criatividade.
A lavandaria cá do sítio chama-se... lavex.
Mas enfim há pior. Há praí algures um restaurante chamado 'o pardieiro'...e um outro que é o 'Quebra-Bilhas'.
Depois admiram-se que a malta deixe as gabardines na limpeza a seco da 5 à Sec e jante na Pans&Company do Colombo...
Quando era pequena só queria três coisas: um mano, um cão e uma casa com piscina.

Vinte e tal anos depois continuo filha única, com um gato de 9 kgs e num 4º andar SEM ELEVADOR!

E ainda dizem que 'quem não chora não mama'. Francamente, pá.
Nem sempre o povo é sábio. Nem sempre.