12/5/08

Oinc!

Desde que o meu bom amigo, um gato europeu de 9 kgs -e um coração felídeo ainda maior- morreu, ficou um vazio estúpido. Ainda hoje, ao pôr a chave na porta, associo o som da espera que era dele; e fica sempre em falta aquele espacinho no dia, para o hipnotizar com o dedo indicador pelo 'É'me' branco de pêlo que se estendia no intervalo dos olhos verde-caiem-ou-não-caiem, até ao nariz rosado. Nunca sabia qual de nós dois tinha 'apagado' primeiro. Mas suponho que fosse ele, porque acordava sobressaltada com a estranheza de uma bola de pêlo a ressonar para lá da compreensão humana. Por mais saudade que isto dê, a minha vida não me permite acolher um novo petfriend, porque raramente me encontro em casa, e o meu egoísmo não se presta a tamanho atrevimento.

Por isso e atendendo a esta minha necessidade, resolvi adoptar o pequenote aí do vosso lado esquerdo. Acho que numa tentativa de sublimar aquelas experiências sãs das infâncias no campo, que não tive. Chama-se "Sexta-feira" e é um porco preto. Vou tentar não o comer até lá. Prometo.